sábado, 11 de junho de 2011

JOHN WAYNE GACY


Mesmo comparado com outros serial killers, John Wayne Gacy, o “palhaço assassino”, se tornou uma espécie de ícone da pura maldade. Isso se deve, em parte, por costumar vestir-se de palhaço para entreter crianças em festas próximas a sua casa, no subúrbio de Chicago e, em parte, pela crueldade de seus crimes: 33 jovens do sexo masculino estuprados e assassinados, quase todos enterrados sob sua casa.
John Wayne Gacy nasceu em 7 de março de 1942, filho de Elaine Robinson Gacy e John Wayne Gacy Sênior. Era uma família comum de classe média, no entanto seu pai descontava sua raiva em seu filho, por meio de surras e abuso verbal.
Gacy se casou, em 1964, com Marly Myers, e se juntou ao negócio de sua família: se tornou gerente do restaurante da esposa. Teve um filho e John se tornou muito ativo na caridade local. Mas tudo acabou quando Gacy foi acusado de estuprar um jovem empregado chamado Mark Miller. Gacy foi condenado a dez anos por sodomia e sua esposa rapidamente se divorciou dele.
Solto por bom comportamento, Gacy se casou outra vez com Carole Hoff, mas  se separou após Carole  encontrar pornografia homossexual por toda casa. Agora que seu casamento havia terminado John deu plena vazão a sua ância assassina.
Gacy atraía suas vítimas para sua casa com promessas de emprego em construção civil ou pagamento em troca de sexo. Uma vez ali, eram algemados para a demonstração de um truque: a pessoa não podia mais se soltar. Suas vítimas eram atacadas sexualmente, torturadas e estranguladas vagarosamente através de uma machadinha, ao estilo garrote. Gostava de ler passagens da bíblia enquanto fazia isso.
Quase todos os garotos morreram entre 15:00 e 18:00. Algumas vezes Gacy se vestia como seu alter ego, o palhaço Pogo, enquanto torturava suas vítimas. Para abafar os gritos delas, colocava uma meia ou cueca em sua boca. Essa era sua assinatura: todas as suas vítimas tinham as roupas de baixo na boca ou na garganta.
Também contou à polícia que guardava o corpo da vítima sob sua cama ou no porão antes de enterrá-las embaixo da casa. Em certas ocasiões, chegou a matar mais de uma vítima no mesmo dia.
Seus vizinhos não suspeitavam, embora reclamassem dos odores vindos de sua casa. Em 1978, finalmente seu segredo começou a ser descoberto. Em fevereiro daquele ano ele seqüestrou um jovem chamado Jeffrey Rignall, o cloroformizou, estuprou e torturou, e depois, de forma diferente, o abandonou em um parque em vez de matá-lo. Rignall foi à polícia, que mostrou pouco interesse, mas agindo sozinho, conseguiu rastrear seu agressor e fazer uma queixa oficial, que estava apenas começando a ser investigada mais tarde naquele verão.
Então em 16 de outubro Robert Piest, um jovem que iria conversar com John sobre um emprego, desapareceu. Gacy alegou desconhecimento, mas o investigador decidiu ir a diante com uma busca em sua casa. Os policias encontraram algemas, pornografia, drogas e assim por diante. Também perceberam um odor horrível. Então começaram a cavar encontraram 28 corpos por toda a casa, e outros 5 haviam sido abandonados em rios próximos, pois não tinha mais espaço para enterrá-los.
Segundo ele, seus crimes eram cometidos por sua outra personalidade, que ele mesmo chamava de Jack Hanson. Esse argumento nunca ficou comprovado pelos 13 psiquiatras que testemunharam no julgamento. Enquanto esteve na cadeia, ele se tornou um tipo de celebridade grotesca, ele deu entrevistas freqüentes e mostrou suas pinturas aos admiradores. Em 10 de maio de 1994, ele foi morto por injeção letal.

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